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Levantamento de hortas comunitária e familiar em áreas urbana e periurbana no município de Americana, região metropolitana de Campinas-SP.

Angélica Prela-Pantano
Gina Maria Bueno Quirino Cardozo,
Rosana Guimarães Suraci,
Paulo Espindola Trani

 

1. Introdução

Americana está localizada na região centro-leste do estado de São Paulo, Região Sudeste do Brasil, distante a 35 km de Campinas. Com uma altitude média de 528,5 metros o território do município é levemente acidentado, sem elevações expressivas, apresentando as características da parte planáltica denominada depressão periférica paulista. O solo integra a região sedimentar paleozóica com predominância de Latossolos e Argissolos. A cidade está localizada na bacia do Rio Piracicaba, que se forma em Americana, na junção dos rios Atibaia e Jaguari. Há também inúmeros córregos e ribeirões, sendo o Ribeirão Quilombo o principal deles. O  clima é tropical com inverno seco (Köppen: Aw), com temperatura média mínima de 15,3° e máxima de 28,2° (Tabela 1).

 

Tabela 1. Médias mensais de temperaturas máxima e mínima e precipitação média mensal, para Americana, SP.

Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Ano

Temperatura Máx (media) ºC

30,2

30,3

29,9

28,1

26,1

25,0

25,2

27,3

28,3

28,9

29,4

29,4

28,2

Temperatura Mín

(media) ºC

18,8

19,0

18,3

15,6

12,9

11,4

10,9

12,2

14,2

15,9

16,8

18,1

15,3

Precipitação (mm)

238,7

185,3

144,6

63,4

58,0

41,6

27,3

28,6

57,6

114,2

140,8

191,7

1291,8

Fonte: Ciiagro/IAC, 2008.

 

Americana possui cerca de 203.845 habitantes, sendo que 99,5% estão na área urbana e apenas 0,5% na área rural.(IBGE, 2007).

 

É comum observar em todo o território do município, tanto em áreas urbanas como periurbanas a existência de hortas, cultivadas e administradas por famílias, onde seus produtos são comercializados livremente.

 

As pequenas hortas comerciais, também conhecidas como hortas urbanas e/ou periurbanas, surgiram há algumas décadas nos vazios urbanos e nas perifierias das cidades. Inicialmente, serviam de complemento de renda para aposentados, mas com o passar do tempo, na década de 80, com as crises econômicas e desemprego, passaram a atrair a população mais jovem. Em consequencia tornaram-se importantes fontes de hortaliças frescas em alguns municípios, principalmente as folhosas, como alface, almeirão, chicória e rúcula. Essas hortas coloboraram na redução do custos com transportes e perdas de pós-colheita (Trani et. al, 2007).

 

Como o próprio nome sugere, as pequenas hortas comerciais têm como finalidade básica a geração de renda para quem as explora. Essas hortas costumam estar localizadas em terrrenos situados nos vazios urbanos, embaixo de redes elétricas, onde anteriormente crescia o mato livremente e servia muitas vezes de proliferação de ratos, moscas e outros insetos. O tamanho das áreas exploradas pelas hortas urbanas e periurbanas, de acordo com Trani et al. (2007) variam muito, desde 2.000 a 10.000 metros quadrados.

 

Cidades da nossa região como Botucatu, Campinas, Piracicaba, Santa Bárbara d’Oeste e Americana, as hortas urbanas são incentivadas pela adminstração pública municipal. O incentivo pode ser insenção do Imposto Territorial Urbano (IPTU), redução na tarifa de água fornecida pelas empresas municipais de tratamento de água e esgoto, assistência técnica a cargo de engenheiros agrônomos das prefeituras e etc.

 

Nesse trabalho, vamos enfocar na experiência e exemplo do município de Americana. 

 

Em novembro de 2003, foi aprovada a LEI Nº 3.927,  regulamentando a atividade no município e instituindo o programa de Horta Comunitária no Município de Americana. Desde então foi criado um comitê, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, responsável pelo cadastro, acompanhamento e suporte aos proprietários dessas hortas. Os principais objetivos dessa lei são: aproveitar mão-de-obra desempregada, proporcionar terapia ocupacional para portadores de deficiências e homens e mulheres da terceira idade, aproveitar áreas devolutas e manter terrenos limpos e utilizados.

 

As hortas podem ser implantadas em áreas públicas municipais, áreas declaradas de utilidade pública e que ainda não foram utilizadas, em terrenos ou glebas particulares e em faixas de servidão de passagem aérea da CPFL.

 

As pessoas que participam desse programa e estão regularizadas junto ao Programa de Horta Comunitária são beneficiadas com a redução de 50% (cinqüenta por cento) a 90% (noventa por cento) do valor da tarifa de consumo de água estabelecida em lei; a redução de 80% (oitenta por cento) até 90% (noventa por cento) do valor da tarifa de coleta de esgoto estabelecida em lei e a redução de 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU).

 

É indispensável o planejamento e o uso de técnicas adequadas em qualquer atividade agropecuária, seja familiar ou não, com fins lucrativos ou destinados ao lazer, bem como preservar a saúde humana e o ambiente. Diante disso, é de fundamental importância que as tecnologias geradas na pesquisa sejam incorporadas, visando minimizar possíveis impactos ambientais negativos e maximizar os possíveis resultados positivos.

 

A qualidade da água de irrigação é um fator fundamental em uma horta urbana. No planejamento deve-se incluir a análise laboratorial da água. A qualidade da água pode ser avaliada física, química e biologicamente. O aspecto biológico é de fundamental importância nos casos de irrigação e lavagem de produtos consumidos in natura, como é o caso da maioria das hortaliças. Águas contaminadas por agentes biológicos são prejudiciais para o consumidor e para o irrigante. Ambos podem contrair doenças graves, como esquistossomose, cólera, disenteria e hepatite infecciosa (Liz, 2006).

 

As hortaliças e os equipamentos de irrigação sofrem com os aspectos físicos e químicos da água. Vieira (1989) relata que o sódio presente na água para a irrigação tende a alcalinizar o solo, tornando-o impermeável ao ar e à água, e que o boro (micronutriente essencial ao metabolismo vegetal), quando presente em doses elevadas na água de irrigação, torna-se tóxico às plantas.

 

É fundamental que a utilização da água seja feita de forma racional, visando manter constante o volume de água disponível. Mais de 90% do peso de matéria fresca da parte utilizável da maioria das hortaliças é constituído por água. Assim, a falta de água no solo para as hortaliças, mesmo por períodos curtos, favorece a formação de hortaliças sem qualidade e murchas. O que se deseja são hortaliças túrgidas e macias, principalmente no caso de folhosas, como a alface.

 

O objetivo desse trabalho é identificar as condições de cultivo nessas hortas, os produtos cultivados, manejo e controle de pragas e doenças, possíveis danos gerados ao meio ambiente, segurança alimentar, bem como levantar possíveis entraves nessa atividade e apresentar soluções para os problemas diagnosticados. 

 

2. Material e Métodos

 

O trabalho foi realizado no município de Americana, localizado a 35 km de Campinas, a 545 m de altitude, latitude 26º 44’ 20” S, e longitude 47º 19’ 51” (Figura 1).

 

Figura 1. Localização do município de Americana, no estado de São Paulo.

 

Foram elaboradas questões referentes à produção e as entrevistas foram realizadas em 6 hortas representativas, durante o mês de maio de 2008. As questões se referem às práticas de manejo, cultivo e comercialização dos produtos.

 

Segue o questionário para levantamento de hortas urbanas e periurbanas:

 

1-       Nome do Proprietário

2-       Endereço

3-       Área da horta (metros)

4-       Quantas pessoas trabalham na horta e qual a idade?

5-       Há quanto tempo existe essa horta?

6-       Já teve ou trabalhou em outra horta anteriormente?

7-       Horário de funcionamento da horta

8-       O que é cultivado?

9-       Usa irrigação? Qual tipo?

10-     Quantas vezes ao dia e por quanto tempo?

11-     Usa água da rede pública ou outra (se outra qual)?

12-     Já fez análise da água usada?

13-     Quanto gasta de água por mês (volume e valor)?

14-     Usa água para lavar as verduras após colheita?

15-     Onde lava? (tanque, caixa d’água, direto na torneira)

16-     Qual o destino dessa água?

17-     Faz adubação nos canteiros?

18-     Quando e o que é usado?

19-     Faz análise de solo antes da adubação?

20-     Tem ocorrência de pragas (insetos)? Quais?

21-     O que você usa para controlar os insetos?

22-     Tem ocorrência de doenças? Quais?

23-     O que você usa para controlar as doenças?

24-     Usa equipamento de segurança individual quando aplica algum defensivo?

25-     Como controla as plantas daninhas (matos)? Usa enxada ou produto químico?

26-     Existe o cadastro da horta, junto à prefeitura?

27-     Tem auxílio de algum técnico agrícola ou agrônomo?

28-     Qual é a renda mensal com produtos vendidos na horta?

29-     Onde adquire as mudas de hortaliças ou tem produção própria?

30-     Onde adquire as sementes de hortaliças e qual tipo de embalagem que é o mais comum?

 

3. Resultados e Discussão

 

Para um melhor entendimento os resultados serão apresentados na forma de itens.

 

3.1 Razões da implantação das hortas:

As principais razões pelas quais os residentes da cidade praticam a agricultura urbana são:

- auto-suficiência: produzem verduras frescas para consumo próprio;

- renda: adicional e muitas vezes principal, por meio da venda de produtos excedentes;

- desemprego: pela falta de qualificação profissional por se tratar de uma região industrial e muitos pela idade avançada tem dificuldade de inserção no mercado de trabalho;

- acesso a alimentos frescos e mais saudáveis: já que na maioria dos casos a produção é sustentável;

- aproveitamento de recursos disponibilizados pela prefeitura: descontos nas taxas de água e esgoto e IPTU.

 

3.2 Localização

As hortas estão distribuídas por todo o território do município, em bairros centrais, periféricos e em zonas periurbanas. São utilizadas para esse tipo de agricultura principalmente as áreas públicas, as áreas que ficam sob a rede elétrica, terrenos anteriormente baldios e algumas áreas próprias. A implantação de hortas nesses trouxe além da melhoria visual, também a segurança pelo fato de haver manutenção dessas áreas, que em alguns casos estavam abandonadas com constante crescimento de mato, proliferação de pernilongos, escorpiões, demandando de seus proprietários ou órgão público despesas com limpeza e desinfestação dos terrenos o que nem sempre ocorria com freqüência.

 

3.3 Produtos cultivados e comercialização

Alguns produtos são comuns, cultivados e comercializados em todas as hortas, sendo as hortaliças folhosas as mais frequentemente encontradas. Outros que demandam cuidados específicos e manejo diferenciado são cultivados em hortas que possuem maior tecnificação. Na Tabela 2 são apresentados os produtos hortícolas cultivados e comercializados pelas hortas. 

 

Tabela 2. Produtos cultivados e comercializados em hortas urbanas e periurbanas no município de Americana-SP

Produtos comuns

Alface, Almeirão, Salsa, Cebolinha, Rúcula, Chicória, Couve.

Produtos específicos

Agrião, Acelga, Abobrinha, Rabanete, Espinafre, Cenoura, Beterraba, Couve-de-Bruxelas, Quiabo, Chuchu, Brócolis, Repolho, Manjericão.

Produtos adquiridos e vendidos nas hortas

Tomate, Abobrinha, Pepino, Jiló, Batata-doce, Laranjas, Tangerina Poncan, Tangerina Murcote e Limão Taiti

(frutas da época).

 

Apenas em algumas hortas, em bairros mais centrais são adquiridos produtos em outras fontes, como CEASA por exemplo, para incrementar a variedade comercializada.

 

(A) (B)
   
(C) (D)
Figura 2 – Cultivo de couve-de-folhas e alface crespa (A), almeirão (B), alface americana (C) e cenoura (D) em hortas urbanas de Americana, SP.
 
(A) (B)

Figura 3 – Produtos preparados (A) e produtos oriundos de outros locais que complementam as venda (B).

 

Embora, um dos itens propostos na lei municipal de incentivo à implantação de hortas seja o aproveitamento desses produtos em creches e escolas municipais, não foi observado tal prática. Segundo os proprietários, os produtos cultivados são comercializados diretamente nas hortas ao público e não há convênio com nenhum órgão público para a compra dessas hortaliças.

 

No caso de excesso na produção ou sobra de produtos não comercializados, estes são aproveitados na forma de compostagem e são aplicados em canteiros como adubo orgânico.

 

3.4 Origem e faixa etária

Foi verificado que os proprietários ou trabalhadores dessas hortas, na grande maioria são provenientes de área rural ou já trabalharam anteriormente com algum tipo de produção agrícola, evidenciando assim um histórico rural desses, hoje, horticultores. 

 

Os cultivos em hortas são realizados por pessoas de diversas idades apresentando na maioria das vezes idade entre 30 e 60 anos. Foi observada a ocorrência de famílias inteiras trabalhando nessas hortas com a variação da faixa etária entre 16 e 76 anos. Os mais jovens normalmente estudam no período noturno tendo disponibilidade durante o dia para as tarefas da horta. No entanto, se submetem a este tipo de atividade somente enquanto não estão empregados formalmente.

 

3.5 Consumo de água e irrigação

A água utilizada é proveniente de rede pública e poços artesianos, quando em áreas urbanas e de poços artesianos e corpos d’água em região periurbana.  Embora a disponibilidade de água não seja problema na região, existe preocupação com a quantidade de água dispendida para a irrigação. As irrigações são sempre divididas em duas etapas, no período matutino e vespertino e na grande maioria com sistema de irrigação. Mesmo não havendo assistência técnica direcionada os próprios horticultores controlam o tempo de irrigação de acordo com suas experiências e hortaliças cultivadas.

 

Existe a preocupação com a qualidade da água utilizada. Para isso são feitas análises da qualidade de água por órgãos públicos e, onde é utilizada água de poços artesianos ou corpos d’água, o proprietário afirmou monitorar periodicamente esta qualidade. Apesar da conscientização verificada sobre o uso e racionalidade da água, foi observado que não há controle sobre o volume utilizado. Os horticultores se baseiam em valores financeiros e não tem noção sobre o volume gasto em suas irrigações. Vale ressaltar que esses valores são subestimados, já que existe por parte da prefeitura, como incentivo um desconto nas taxas cobradas.

 

Quanto ao método de irrigação empregado, foi verificado tanto o uso de mangueiras domésticas como sistemas de irrigação mais adequados como aspersão e gotejamento.

 

Outra forma verificada para o consumo de água é o seu uso para limpeza das verduras, como um preparo pós-colheita / pré-venda. Geralmente utilizam caixas d’água ou tanques para este processo e a água “utilizada” é destinada para limpeza do piso nos locais de comercialização, escoadas em canteiros novamente ou diretamente nas galerias pluviais, o que gera uma preocupação com o meio ambiente, já que muitas vezes contém resíduos de folhas e terra.

 

3.6 Adubação

Como a assistência técnica é deficiente e inconstante, não existe regra ou tendência quanto ao tipo de adubação empregada. Não foi verificada a prática de análise química de solos, antes das calagens e adubações. Poucos horticultores afirmaram já terem realizado no momento de implantação das hortas e início do cultivo.

 

A adubação é feita geralmente na renovação dos canteiros com produtos considerados por eles “orgânicos” (bagaço de cana, esterco bovino e de frango), embora não se tenha controle sobre a origem desses produtos. Alguns afirmaram que aplicam calcário ocasionalmente e fazem adubação foliar, porém não há regularidade e nem registro dos produtos utilizados.

 

3.7 Ocorrência e controle de insetos, doenças e plantas daninhas

Embora os produtos cultivados sejam semelhantes em praticamente todas as hortas, houve divergência entre a ocorrência de insetos e doenças e como também a época de infestação. Alguns disseram que ocorrem mais no inverno e outros no verão, mas não especificaram quais pragas ou doenças exatamente ocorrem em determinada época, sendo que outros afirmaram ainda ocorrerem em época chuvosa. Os mais citados foram:

- insetos: borboletas, lagartas, caramujos, besouros e bicho mineiro;

- doenças: ferrugem, murcha, vira-cabeça, pinta preta e pinta branca.

 

Para controle disseram aplicar produtos orgânicos, porém não souberam especificar o nome do produto e nem volume utilizado. Alguns disseram utilizar produtos químicos (defensivos ou agrotóxicos) no controle de doenças, novamente sem citarem nome e volume.

 

Um fato preocupante é o uso de produtos controlados que podem ser nocivos à saúde se não houver responsabilidade em sua utilização. Estes produtos podem também estar sendo utilizados em culturas que não estão registrados. Comumente estes produtos são aplicados sem acompanhamento técnico e sem o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), que é indispensável. Outra preocupação é quanto ao cumprimento do período de carência de acordo com o produto utilizado. O controle de plantas daninhas (mato) é feito com auxílio de enxadas como também pelo arranquio manual.

 

3.8 Assistência Técnica

Em relação ao acompanhamento e assistência técnica por parte dos órgãos competentes, ainda deixa muito a desejar, pois é grande o número de hortas cadastradas e que deveriam ser assistidas. Entretanto, vem sendo observados esforços por parte desses órgãos com o objetivo de manter parcerias com SEBRAE e outras instituições objetivando uma melhoria na assistência e acompanhamento técnico.

 

Hoje existe uma Comissão do Programa de Hortas Comunitárias de Americana, que por meio de reuniões quinzenais, palestras e encontros entre horticultores levam informações técnicas sobre as atividades desenvolvidas.

 

4. ENTRAVES

Foram observados os seguintes entraves nessa atividade:

- A utilização de produtos químicos (agrotóxicos) sem assistência técnica para o controle de pragas e doenças e observação ao período de carência de acordo com o produto utilizado;

- A produção de mudas é feita de forma precária devido ao baixo nível tecnológico, ocorrendo muitas perdas e onerando esta atividade;

- Desconhecimento de espécies e variedades de hortaliças adaptadas às condições climáticas de acordo com cada época do ano;

- Um melhor entrosamento entre produção e técnicas que pouco ou nada afetem o meio ambiente, como racionamento, reuso e destino correto da água utilizada.

 

(A) (B)

Figura 4 - Bandejas com mudas de hortaliças acomodadas sobre bancadas, durante o período que antecede o transplantio.

 

5. CONCLUSÕES

- Existem, atualmente, aproximadamente 150 hortas cadastradas no município;

- O município concede descontos nas tarifas de água e esgoto e IPTU aos horticultores;

- O manejo de pragas e doenças é um item a ser observado mais cuidadosamente, pois disso depende a qualidade dos produtos e a segurança da saúde do consumidor;

- Em relação ao meio ambiente, é necessária uma maior preocupação com a procedência dos produtos utilizados como adubos orgânicos e compostos assim como do destino da água utilizada na limpeza dos produtos na pós-colheita.

- É necessário e imprescindível o constante acompanhamento e assistência técnica aos horticultores por um responsável técnico, para levar mais informações e tecnologias aos horticultores, melhorando assim a qualidade dos produtos e aumentando sua renda.

 

REFERÊNCIAS

LIZ, R.S.de. Comunicado Técnico 39, Embrapa, Brasília, 2006

VIEIRA, D. B. As técnicas de irrigação. São Paulo: Globo, 1. (Coleção do Agricultor. Publicações Globo Rural).

 

TRANI, P.E.; PASSOS, A. F.; MELO, A.M.T.de; BOVI, O.A.; PIMENTEL, E.C. Hortaliças e plantas medicinais: manual prático. Campinas: Instituto Agronômico, 2007. 72 p. (Série Tecnologia APTA, Boletim Técnico IAC, 199).

 


Angélica Prela-Pantano é Engª. Agrª. Drª. Pesquisadora Científica, IAC/APTA/SAA, Centro de Desenvolvimento Ecofisiologia e Desenvolvimento.
Contato: angelica@iac.sp.gov.br

 

Gina Maria Bueno Quirino Cardozo é  Bióloga, MSc. Pesquisadora Científica, ITAL/APTA/SAA, Centro de Ciência e Qualidade de Alimentos. Contato: ginambqc@ital.sp.gov.br

 

Rosana Guimarães Suraci é  Estudande de Engenharia Ambiental , PUC- Campinas, Estagiária, IAC/APTA/SAA,

 

Paulo Espindola Trani é  Eng. Agr. Dr. Pesquisador Científico, IAC/APTA/SAA, Centro de Horticultura.



Reprodução autorizada desde que citado a autoria e a fonte


Dados para citação bibliográfica(ABNT):

PRELA-PANTANO, A.; CARDOZO, G.M.B.Q; SURACI, R.G.; TRANI, P.E.  Levantamento de hortas comunitária e familiar em áreas urbana e periurbana no município de Americana, região metropolitana de Campinas-SP. 2009. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/Artigos/2009_2/Horta/index.htm>. Acesso em:


Publicado no Infobibos em 08/04/2009

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