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Biodiesel: um remédio para a saúde e o meio ambiente
Diminuição de doenças e mortes por problemas respiratórios e cardiovasculares, diminuição de um dos vetores reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como causador de câncer, mitigação dos problemas de demência por enfartos e redução do volume cerebral, melhora na visibilidade no trânsito, reduzindo os acidentes nas
grandes cidades, contribuição para redução de extremos climáticos como ondas de calor e crises hídricas são alguns dos desafios das cidades contemporâneas que, no Brasil, podem encontrar apoio no PNPB, bastando para isso decisão política que permita a evolução do programa, que já é exemplo no mundo em inclusão produtiva e geração de emprego e renda, e pode também ampliar a posição de destaque do Brasil no uso de energias renováveis e combustíveis limpos.
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Matéria-prima da indústria, a ureia reforça a dieta do rebanho na seca
Neste início de inverno, a ureia tem papel significativo na alimentação do rebanho e sua mantença na seca. Descoberta no século 18, por um francês, é a primeira substância orgânica sintetizada pelo homem, neste caso, um químico alemão, no século seguinte ao seu descobrimento. A partir disso houve uma revolução na agricultura, tornando-se o primeiro adubo produzido quimicamente e a principal fonte de nitrogênio da atividade agrícola. A substância estimula o aproveitamento das forrageiras de baixa qualidade e acrescenta proteína na dieta dos animais resolvendo dois problemas típicos da estação. Além disso, seu custo é baixo e sua utilização simples. Com tal relação custo-benefício, ainda é flexível, com variações de uso. Saiba mais...

Tomando decisões sobre suplementação na seca com o Suplementa Certo
O aplicativo Suplementa Certo (SC), desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, visa auxiliar o pecuarista a avaliar o benefício/custo de alternativas de suplementação em seu rebanho no período da seca. Por meio de uma interface intuitiva, ele permite a comparação de produtos de suplementação à disposição do pecuarista em sistemas de suplementação de menor investimento, com uso de proteinados, ou de maior investimento, com uso de concentrados de semi-confinamento.  Saiba mais... 

 

Importância da embalagem na manutenção da qualidade pós-colheita de frutas
Importante observar que existe mais de um cliente na cadeia de comercialização. A próxima pessoa ou instituição na cadeia pode ser considerada um cliente pela anterior: produtor, embalador, distribuidor e/ou atacadista, varejista, gerente de produto, e , finalmente, o consumidor que realmente come o produto. Cada um com seu julgamento e com um conjunto próprio de qualidades ou critérios de aceitabilidade, por expectativas e preferência pessoal. O uso de embalagens visa manter a qualidade através da manutenção de: aparência, textura, sabor, valor nutritivo, segurança alimentar, reduzindo perdas qualitativas e quantitativas entre a colheita e o consumo. Saiba mais...

 

Para conhecer sua propriedade comece pela amostragem de solo
A amostragem de solo é a primeira etapa de um programa de avaliação da fertilidade do mesmo. A operação é crucial, uma pequena quantidade de terra representará as características de uma grande área. Assim, apesar de a avaliação laboratorial ser mais elaborada, instrumental e operacionalmente, ela não corrige uma coleta deficiente capaz de comprometer os processos seguintes. Saiba mais...

Brucelose bovina: desafios e perspectivas
A exposição máxima da doença em humanos é observada entre médicos veterinários, técnicos de inseminação, zootecnistas, produtores rurais e funcionários de empresas de processamento de carne. As vias mais frequentes de infeção são mucosas, vias aéreas, a pele lesionada das mãos durante o contato com placenta infectada, fetos abortados ou líquido amniótico, a execução de procedimentos ginecológicos em bovinos, além do consumo de leite e derivados não pasteurizados contaminados. Saiba mais... 

 

Imunocastração: mais uma importante ferramenta para o pecuarista
Recentemente, uma nova tecnologia revolucionou a prática da castração. Chamada de imunocastração, ela consiste na aplicação de uma vacina, de forma semelhante ao que é feito com a vacina de febre aftosa, por exemplo, substituindo a castração cirúrgica tradicional. Ao eliminar a necessidade de cirurgia, a imunocastração é muito favorável do ponto de vista de bem estar animal, pois evita o sofrimento do animal. Do ponto de vista econômico também pode ser vantajosa, pois no período logo após a castração cirúrgica, o animal perde peso, enquanto que na imunocastração isso não acontece. Além disso, existe o risco de perdas por morte na castração cirúrgica e também gastos com medicamentos, como cicatrizantes e anti-inflamatórios. Já na imunocastração, o único custo é o da própria vacina. Saiba mais...

 

Pesquisadores vão mapear castanhais nativos e caracterizar sistemas de produção extrativista da castanha-do-brasil
O projeto conta com nome e apelido: Mapeamento de Castanhais Nativos e Caracterização Socioambiental e Econômica de Sistema de Produção de Castanha-do-Brasil na Amazônia ou, simplesmente, MapCast. O trabalho contempla atividades em seis Estados da região norte – Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima e Rondônia – e em um do centro-oeste, o Mato Grosso. Atualmente não existe um mapa geral da ocorrência da castanheira na Amazônia brasileira e os estudos sobre a distribuição espacial dos castanhais podem ser cruciais para a definição de estratégias de manejo e conservação da espécie. Mas a tarefa não é fácil. Devido à grande diversidade florística existente nas florestas tropicais, um dos desafios principais dos pesquisadores é realizar a identificação das castanheiras no ambiente natural, onde podem estar acompanhadas de uma multiplicidade de até 300 espécies por hectare. Para isso, o projeto prevê a utilização de dados oriundos de tecnologias digitais modernas, como sensores remotos de alta resolução e tecnologia de laser scanner. Saiba mais...

 

Considerações sobre as Estações Quarentenárias no Brasil

Na pesquisa científica este melhoramento de plantas é a área mais dependente dos recursos genéticos introduzidos, os quais posteriormente são conservados nos “Bancos Ativos de Germoplasma” (BAG), e dos quais saem os acessos que vão compor as “Coleções de Trabalho” (CT) dos pesquisadores melhoristas. O produto da atividade com a CT é o lançamento das cultivares elite para o mercado agrícola, destinadas à alimentação humana e/ou animal, ou outros usos agrícolas como o ornamental e o de produção de matérias primas, quer visando o mercado interno e/ou de exportação. Saiba mais...

 

Pesquisadoras da UPD Marília e Professores da Unesp/Fca publicaram trabalho inédito sobre análise Energética do Maracujá
A pesquisa avaliou indicadores energéticos de um novo sistema de produção do maracujá amarelo na região de Marília-SP. Foram analisadas as “entradas” de energia de origem biológica, fóssil e industrial e a “saída” energética na forma de frutos produzidos por unidade de área, bem como cinco indicadores energéticos. Concluiu-se que o consumo de energia direta de origem fóssil, mesmo que significativo, ainda permite a produção do fruto de maneira ambientalmente sustentável. Os adubos químicos e defensivos foram os itens mais representativos da energia indireta industrial, em decorrência da intensificação da adubação como forma de prevenção de doenças. Saiba mais...

 

Boletim técnico sobre a cultura da Melancia
Pesquisadores da APTA Centro Leste e Centro Oeste publicaram em conjunto com pesquisadores da ESALQ o Boletim Técnico (Série Produtor Rural no 54) sobre a Cultura da Melancia. Saiba mais...

 

Cenário econômico para milho safrinha é positivo para o Brasil
O panorama do milho safrinha no cenário econômico no Brasil é considerado positivo por Dicezar Vernizi, trader sênior da Coamo Agroindustrial Cooperativa. Durante o XII Seminário Nacional de Milho Safrinha, Vernizi discorreu sobre os cenários econômicos para a cultura de segunda safra, com impacto benéfico a cada safra para o País. Confira a entrevista de Vernizi, que conversou com a equipe de Comunicação da Embrapa Agropecuária Oeste, uma das realizadoras do Seminário juntamente com a Embrapa Milho e Sorgo e UFGD, com promoção da Associação Brasileira de Milho e Sorgo. Saiba mais...

 

APTA UPD Marília: Resultados das pesquisas regionais - Triênio 2010/2013
A Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Marília-SP (UPD Marília), Pólo Centro Oeste, APTA Regional, desenvolve pesquisas com a finalidade de gerar, adaptar e transferir conhecimentos científicos e tecnológicos, a partir de uma visão multidisciplinar focada nas demandas locais. Atualmente, a unidade conta com cinco pesquisadoras (duas engenheiras agrônomas, duas zootecnista e uma médica veterinária), de diversas áreas do saber (fitotecnia, ciência do solo, economia rural, zootecnia, e ciência e tecnologia de pescado) que atuam de forma complementar e, em parceria, com as demais instituições setoriais rurais. Saiba mais...

 

Pesquisa avalia o cultivo de microalgas em vinhaça
Na expectativa de dar um passo à frente na busca pela viabilidade do uso de microalgas como matéria-prima para biodiesel e etanol, o projeto capitaneado pela Embrapa está buscando microalgas de alto rendimento na biodiversidade brasileira, especialmente na Amazônia e no Pantanal. Estirpes serão isoladas, testadas e selecionadas quanto à capacidade de crescimento em meios a base de vinhaça e aerados com diferentes concentrações de gás carbônico (CO2), dois resíduos abundantes de usinas de açúcar e etanol. A vinhaça é rica em Nitrogênio, Fósforo e Potássio (NPK) – nutrientes tão essenciais para as microalgas quanto para as plantas. Além de agregar valor a esse resíduo, hoje empregado na fertirrigação de canaviais, as microalgas poderiam consumir o carbono liberado na produção de etanol, tornando-a ainda mais sustentável. Saiba mais...

 

Cultivando a saúde e a segurança no campo
As particularidades dos diversos sistemas de produção exigem análise criteriosa dos fatores de riscos para definição da gestão da segurança. O Brasil por ser um dos países que mais faz uso de agrotóxico e também por ser modelo de produção agrícola, a intoxicação causada por agrotóxicos tem muitos registros. A falta de informação da população sobre o assunto, o número insuficiente dos profissionais de saúde que atua em toxicologia e o uso indiscriminado dos produtos, muitas vezes sem nenhum tipo de recomendação ou fiscalização, agravam os problemas decorrentes do uso de agrotóxicos. Assim, programas de conscientização do uso de agrotóxico são necessários. Saiba mais...

 

Potencial produtivo dos resíduos da cana-de-açúcar incentiva crescimento de biorrefinarias no setor sucroalcooleiro
Desde o Programa Nacional do Álcool (Pró-Álcool – 1975), o etanol ganhou importância e cresceu o número de destilarias no País. Com o setor sucroalcooleiro em ascensão, aumentou também a quantidade de resíduos da produção. A partir daí, o bagaço da cana-de-açúcar começou a ser usado como combustível para as caldeiras e, as leveduras, quando não mais ativas para fermentação, como ração animal. As empresas perceberam o valor desses resíduos e, nesse contexto, nasceu o conceito das biorrefinarias. Estratégias para adicionar valor à cadeia de biomassa serão debatidas no Simpósio. O evento contará com apresentações sobre os tipos de biomassa para biorrefinarias, os avanços em processos de produção de produtos químicos e biocombustíveis, o potencial econômico de novos produtos e sua sustentabilidade. Saiba mais...

Mais agricultores familiares do AM querem produzir guaraná

Atualmente existe tecnologia para cultivo e demanda aquecida em busca do produto. De acordo com o pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, André Atroch, a indústria de refrigerantes e sucos é atualmente o grande mercado para o guaraná e a demanda vai continuar crescendo.  Somente a demanda da indústria de refrigerantes sabor guaraná cresce em média 3% ao ano e está em torno de 3 bilhões de litros anuais, informa André. A quantidade mínima de extrato de guaraná por litro de refrigerante é de no mínimo 0,02 gramas por litro. “Considerando esses dados, percebe-se facilmente que a quantidade de guaraná produzida hoje no Brasil não atende a demanda, e que os plantios poderiam ser ampliados sem problemas de superprodução”, avalia.
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A siderurgia com biorredutor e a carboquímica vegetal: Um modelo de biorrefinaria brasileira
Biorrefinaria é uma instalação industrial ou conjunto de instalações onde se produzem combustíveis, energia, materiais, insumos e variadas moléculas orgânicas com base na biomassa. As usinas de cana-de-açúcar e as indústrias de celulose e papel são exemplos de biorrefinarias que já estão em operação. No Brasil, poderemos ter biorrefinarias à base de carvão vegetal com o aproveitamento total da carboquímica vegetal. Isso é possível e desejável. Da carbonização ou pirólise de biomassa florestal resulta o carvão vegetal com rendimentos mássicos da ordem de 25%. No Brasil são produzidos anualmente cerca de 10 milhões de toneladas de carvão vegetal para uso principalmente em siderurgia. Energeticamente isso não é pouco, mas deve ser melhorado com a recuperação e uso de grande parte dos 75% perdidos no processo. A solução dessa equação requer tecnologia e investimento. Na verdade, o que se precisa são investimentos para aplicar as tecnologias já desenvolvidas e assim viabilizar todo o setor de carvão vegetal e de ferro-gusa e aço-verde, uma das melhores formas de fixar carbono e de gerar empregos e renda. Saiba mais... 

 

Desafios da produção de alimentos e bioenergia no Brasil
O que precisa ser feito para que o Brasil se mantenha como protagonista mundial quanto à produção de alimentos e bioenergia? A resposta para esta pergunta começa necessariamente pela continuidade das diversas ações que permitiram alcançar os ganhos de produtividade observados no decorrer das últimas quatro décadas. Ainda temos espaço para elevar a produtividade e é fundamental continuar investindo neste caminho. Porém, é certo que só aumento de produtividade não será suficiente. Precisamos também ampliar a área plantada, transferindo para o processo produtivo de alimentos e bioenergia parte da área de pastagens utilizada pela pecuária extensiva no Brasil. Isto de forma alguma prejudicaria a nossa produção de carne e leite, uma vez que já temos tecnologia para manter em espaços menores o mesmo rebanho que temos hoje e até mesmo ampliá-lo. Saiba mais...

 

Sete bilhões de habitantes e a produção de biocombustíveis no contexto de biorrefinaria
Por outro lado, há conflitos e guerras disputando petróleo, existe fome na Terra e muitos alimentos podem ser transformados em combustíveis. A complexidade da questão aumenta ao considerar que a população mundial tende a crescer, estimando-se que atingirá 9 bilhões de habitantes em 2050. É importante notar também que a população de países em desenvolvimento tende a mudar o padrão de consumo, demandando mais alimentos, energia e diversos outros recursos. Nações que possuem alta população em crescimento, como a China, a Índia e, em menor proporção, o Brasil seguem este padrão. Também é importante lembrar frases de conhecimento popular como: “se todos os países consumissem como os Estados Unidos, seria necessário mais de um Planeta Terra para suprir os recursos” e que “o petróleo é um recurso finito”. Saiba mais...

 

A energia do tucumã no Prosa Rural
Da equipe da Embrapa Amazônia Oriental, em Belém, Walnice Nascimento, também fala sobre outra tecnologia (propagação por perfilho) que vem sendo desenvolvida para resolver a questão relacionada à produção de mudas. “Esta técnica de propagação de perfilho é a mais viável e é a que nós estamos recomendando para o produtor interessado em produzir mudas”, diz a pesquisadora. Cerca de 6 a 8 meses após a retirada do perfilho da base da planta matriz, pode-se conseguir uma muda, enquanto via sementes leva-se em torno de 2 anos. A Embrapa Amazônia Oriental desenvolve também trabalhos relacionados à prospecção, enriquecimento e implantação de um banco de germoplasma para o Tucumã. O objetivo do estabelecimento desta coleção é permitir a seleção de tucumanzeiros adequados para o mercado de óleo.” relata a pesquisadora Maria do Socorro Padilha. Além da ampliação do banco e da seleção dos tucumanzeiros de maior interesse, os pesquisadores estão elaborando uma espécie de “álbum de família”, chamado de manual de caracterização. Saiba mais...

 

Embrapa Agroenergia estuda bioprocessos de transformação de glicerina em produtos químicos
As duas linhagens testadas foram capazes gerar sorbitol e xilitol a partir do subproduto do biodiesel metílico de soja. Também foram obtidos resultados com biodiesel de dendê que estão sendo avaliados para solicitação de proteção de propriedade intelectual. Um dos grandes desafios encontrados no trabalho foi a identificação das substâncias geradas. Tanto a glicerina quanto os produtos formados pertencem ao mesmo grupo químico, o dos polióis. Por isso, foi necessário utilizar equipamentos analíticos com detectores muito sensíveis. As análises foram realizadas na Central de Análises Químicas e Instrumentais da Embrapa Agroenergia, com cromatrografia líquida de ultra alta eficiência (UHPLC) e espectrometria de massas de alta resolução (HRMS). Saiba mais...

 

História da fruticultura de clima temperado no Brasil, com ênfase no melhoramento genético
As frutíferas de clima temperado são originárias de países que possuem inverno bem frio, onde são cultivadas há centenas de anos. No Brasil elas são consideradas exóticas, pois foram introduzidas de várias regiões mundiais. É do conhecimento comum que nos primeiros registros de Pero Vaz de Caminha, em maio de 1500, não se faz menção às plantas hortícolas. Há indícios, no entanto, que as primeiras mudas ou sementes de frutíferas de clima temperado tenham sido trazidas pouco mais tarde, durante a expedição colonizadora de Martin Afonso de Souza, entre 1531 e 1532. Além das frutíferas, também, foram trazidas as hortaliças, o trigo e a cana-de-açúcar. Essas introduções européias foram plantadas ou semeadas em São Vicente (SP) e, posteriormente, em terras do Planalto Atlântico de vários estados brasileiros, devido às melhores condições de clima e solo. Saiba mais...

Pesquisadores avaliam microrganismos para produção de etanol 2G
Embora já haja conhecimento tecnológico para produzir etanol 2G, o custo, especialmente das enzimas, ainda é muito elevado. Além disso, ainda não há leveduras eficientes para fermentar industrialmente a xilose – um dos açúcares presentes na parede celular das biomassas usadas como matérias-primas. É na biodiversidade microbiana brasileira que os pesquisadores do projeto Insumicro estão buscando soluções para a redução desses custos. Para aumentar as chances de encontrar linhagens promissoras, os cientistas estão se valendo de uma ferramenta avançada de biologia molecular – a metagenômica. Por meio dela, é possível estudar os 99% de microrganismos presentes na natureza que não são cultiváveis. Para tanto, os cientistas extraem o DNA e o inserem em espécies que podem ser cultivadas, produzindo clones. Saiba mais...

Caracterizar a Biomassa é fundamental para valorizá-la
O crescente interesse pelo uso da biomassa de forma eficiente e com custos bem estabelecidos tem suscitado a necessidade da definição de parâmetros de qualidade e do desenvolvimento e aprimoramento de técnicas para caracterização da biomassa. A máxima da Administração que diz que “você só pode gerenciar aquilo que pode ser medido” cada vez mais se aplica à biomassa fazendo com que análises de rotina, antes sem grande importância, se tornem decisivas para formação de um mercado diferenciado de biomassa e derivados. Saiba mais...

 

Rede gaúcha avalia cultivares de sorgo sacarino
No Brasil, a produção de etanol está alicerçada na cultura da cana-de-açúcar, que é vista como uma das culturas capazes de suprir parte dessa demanda. No entanto, considerando sua magnitude, apostar no monocultivo da cana-de-açúcar e na centralização da produção em alguns estados não parece uma estratégia adequada, pois a cana-de-açúcar apresenta exigências edafoclimáticas que restringem seu cultivo em diversas regiões do país e, em especial, no Rio Grande do Sul. Saiba mais...

Utilização de erva-de-bugre na produção agropecuária
Entre tantas plantas nativas, a Casearia sylvestris (família Flacourtiaceae), conhecida popularmente por erva-de-bugre, mostrou grande potencial na produção agropecuária. A planta ocorre em quase todo o Brasil, inclusive no Rio Grande do Sul, sendo amplamente utilizada na medicina popular. Possui o tronco tortuoso, com casca de coloração acinzentada a acastanhada. Suas folhas são alternas, simples, lanceoladas a elípticas e serrilhadas. Possui grande quantidade de flores, que são amareladas. Floresce nos meses de junho a outubro e frutifica de setembro a dezembro. Segundo Lorenzi e Matos (2002), suas folhas e cascas são consideradas tônicas, depurativas, antirreumáticas e anti-inflamatórias; é usada como abortiva e para retirar a placenta no pós-parto de animais (SILVA et al., 1988); a casca é utilizada como antidiarreica e também contra picada de cobras; o decocto da raiz é usado contra dores do peito e corpo (HIRSCHMANN; ARIAS, 1990). A planta ainda possui propriedades antifúngicas. Saiba mais...

A Bioinformática na pesquisa de microrganismos
A bioinformática é parte fundamental em grande parte das “ômicas”, como genômica, transcriptômica e metagenômica. A capacidade de geração de dados biológicos cresceu muito nos últimos anos, assim como caiu o custo da obtenção desses dados. A quantidade de empresas que prestam o serviço de sequenciamento também aumentou bastante durante e após o Projeto Genoma Humano e o resultado deta evolução é que, apesar dos constantes avanços, as capacidades computacionais de processamento e armazenamento estão defasadas em relação à capacidade de gerar dados biológicos. Neste cenário, a bioinformática e os bioinformatas exercem papel crucial na evolução da pesquisa, pois a análise dos dados gerados é provavelmente o próximo gargalo na pesquisa biológica. Saiba mais...

 

Seleção de material de plantio de mandioca: receita de sucesso
Historicamente, há um incremento significativo na área plantada quando se observa o quadro atual de preço. O produtor, no empenho de antecipar o plantio e ampliar a área plantada para aproveitar o momento, muitas vezes não planeja o seu sistema de produção e esquece do básico, como por exemplo, uma boa seleção do material de plantio. Esse quesito pode assegurar boas produtividades e determinar o lucro. Mas, se a seleção do material não for levada em consideração, pode haver prejuízo, porque os preços podem despencar de tal forma que não cubra os custos de produção. Esse filme já foi visto várias vezes e o final todos conhecem. Saiba mais...

 

Pesquisa e inovação são palavras chaves para um Pantanal Sustentável
Algumas das ações, que merecem destaque, referem-se a subsídios às políticas públicas como a produção de nota técnica sobre considerações sobre “os efeitos potenciais de empreendimentos hidrelétricos sobre o ecossistema e as atividades socioeconômicas no Pantanal na Bacia do Alto Paraguai”, orientações sobre Tecnologias para o Programa ABC no Pantanal em parceria com o Banco do Brasil, na definição de critérios para substituição de pastagens para o Pantanal, parecer sobre a lei da pesca no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e a contribuições a proposta de manejo e controle do javali asselvajado, normatizada pelo Ibama. Saiba mais...

Tecnologias para produção em Terras Baixas apresenta atenção aos impactos ambientais
Os trabalhos demonstram que a BRS Querência é precoce, levando cerca de 110 dias à maturação completa, folhas e grãos lisos, colmos fortes e média capacidade de perfilhamento. Tem panícula longa, com grande número de grãos. O rendimento industrial é elevado e tem alta qualidade culinária. De acordo com o pesquisador Ariano Magalhães tem apontado uma produtividade superior a 11 toneladas de grãos secos e limpo por hectare. Saiba mais...

O uso do etanol como combustível no Brasil vai completar um século
Há muito tempo se utiliza combustível produzido por microrganismos no Brasil. O álcool etílico começou a ser usado, em motores do ciclo Otto, cerca de 50 anos antes do lançamento do Proalcool. Os registros históricos mostram que, em 1925, um automóvel de 4 cilindros da marca Ford participou de uma corrida de 230 km na cidade do Rio de Janeiro, usando álcool etílico a 70% como combustível. imagem desse automóvel encontra-se eternizada no livro comemorativo dos 80 anos de criação do Instituto Nacional de Tecnologia e está reproduzida na Figura 1. Posteriormente, no próprio INT foi viabilizada a produção de álcool anidro para mistura à gasolina, o que possibilitou a edição de Decreto 19.717 de 20 de fevereiro de 1931, que obrigava os importadores de gasolina a misturar 5% do álcool ao combustível fóssil. Saiba mais... 

 

Embrapa pesquisa produção de biodiesel com catalisadores enzimáticos
Atualmente, o biodiesel é obtido por meio da reação de transesterificação que ocorre entre um óleo e um álcool, acelerada por catalisador químico – hidróxido de sódio ou de potássio. A utilização desse tipo de catalisador, no entanto, causa alguns problemas como o alto consumo de energia, a formação de sabões, a difícil recuperação do glicerol e a geração de grande volume de efluentes, o que impacta negativamente o meio ambiente. Além disso, quando se utilizam óleos ácidos como o de dendê e de fritura, por exemplo a formação de sabões aumenta muito, o que leva à redução no rendimento da reação, além de dificultar o processo de purificação. Saiba mais...

 

Tortas de crambe e pinhão-manso são foco de nova pesquisa da Embrapa Agroenergia
Pesquisas estão sendo desenvolvidas com o objetivo de reduzir ou eliminar esses compostos das tortas de pinhão-manso e crambe, de modo a permitir o uso delas como componentes de rações, agregando valor às cadeias produtivas. Para tanto, os cientistas estão se valendo tanto do melhoramento genético, para obter cultivares não tóxicas, quanto de processos físicos, químicos e biológicos para remover ou reduzir a concentração das substâncias indesejadas.
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Semana de Bioenergia destaca importância de marcos regulatórios e diversidade de soluções

Entre as ações realizadas no contexto do acordo entre Brasil e Estados Unidos destaca-se a cooperação trilateral com países africanos e da América Central e Caribe. Brasileiros e norte-americanos estão desenvolvendo estudos de viabilidade para suporte a projetos de bioenergia em sete países da América Central e no Senegal. O objetivo, de acordo com Kloss, é assegurar que os projetos a ser desenvolvidos levem em conta a realidade local e sejam capazes de atrair investimentos privados. Ao mesmo tempo, há a preocupação de integrar a produção de alimentos à de biomassa para energia. Em El Salvador, por exemplo, está sendo estudada a produção de capim-elefante para gerar eletricidade em consórcio com a pecuária. Na Guatemala, já foram obtidos recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a instalação de uma planta industrial para produzir bioetanol em larga escala. Tanto Kloss quanto Balian reafirmaram o comprometimento de seus países com a cooperação internacional em favor da bioenergia. Saiba mais... 

 

Pesquisa propõe melhorar colheita e extração de óleo da macaúba

No entanto, a inserção da palmeira nessas cadeias produtivas ainda depende de desenvolvimento tecnológico em várias etapas do sistema produtivo. A Embrapa inicia este ano um novo projeto de pesquisa que busca soluções para problemas relacionados principalmente à colheita e à extração do óleo da polpa de macaúba. A viabilidade técnica e econômica de realizar esse tipo de coleta em uma planta de porte alto como a macaúba também será avaliada. No sistema com o coletor, a equipe precisará verificar quanto tempo os frutos podem ficar no recipiente sem perder qualidade e teor de óleo. Saiba mais...

 

Integração de tecnologias reduz riscos de perda com estiagem

Por isso é importante que o produtor observe o período de zoneamento agrícola de riscos climáticos para sua região, que considera o histórico de dados climáticos da região, as características da cultivar e o tipo de solo das regiões, aspectos que dão maior segurança para a lavoura. Na maior parte de Mato Grosso do Sul, o melhor período para a semeadura, de acordo com o zoneamento, é a partir de 1º de outubro. Como, em 2012, a legislação estadual alterou o período do vazio sanitário da soja, que agora é de 15 de junho a 15 de setembro, o agricultor pode realizar a semeadura da soja a partir de 16 de setembro. Mas semear antes de 1º de outubro tem algumas consequências. Saiba mais...

 

A força dos sistemas integrados de produção
O consórcio milho safrinha-braquiária proporciona benefícios a cada componente envolvido no sistema. A tecnologia é reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e encontrada nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Desta forma, a adoção exigiu mais do mercado, que comparado a 2005, ano-marco do consórcio, coloca à disposição do agricultor sementes de maior qualidade. “O consórcio atende um princípio básico do Sistema Plantio Direto (SPD): cobertura do solo e onde há cobertura permanente há vida”, frisa o pesquisador da Embrapa, Gessi Ceccon. De fato, a palha é fonte de matéria orgânica e o plantio milho safrinha-braquiária viabiliza a fixação de carbono no solo, reduz a emissão de Co2 e contribui para a redução do efeito estufa, resultados já indicados pelas pesquisas lideradas por Gessi nos campos experimentais da Embrapa Agropecuária Oeste. “Nas condições de Cerrado, o consórcio de gramíneas é uma alternativa que reduz custos para implantação do pasto e a forragem produzida é de melhor qualidade”, aponta Ceccon. Saiba mais...

 

Naufrágio Orgânico
Antes que se renegue a estes analistas, alertamos que desde sempre prestigiamos o movimento orgânico, participando, ainda quando estudante de agronomia (no caso do primeiro autor), do grupo de agricultura alternativa e, depois disso, acompanhando os primórdios de organização da Associação de Agricultura Orgânica (AAO/SP). Sempre que possível adquiro produtos orgânicos e, até poucos dias atrás, havia café orgânico em casa para o consumo diário. Ademais, recentemente facilitei contatos para aquisição de café orgânico por parte de empresa de suprimentos para a indústria de cosméticos. Todavia, esse comprometimento pessoal não impede que se procure elucidar as aparentes “esquisitices” no mercado de café orgânico brasileiro. Saiba mais...

 

Sair dos trilhos: Um autêntico rumo
A possibilidade de que no contexto atual estejamos vivenciando uma espécie de estancamento do processo civilizatório é um sentimento que se difunde por entre governantes e empresas. O desiderato de que a produção de riquezas, por meio do incremento da base de produção de bens e prestação de serviços, se traduz em mais bem-estar/felicidade deixou de ser irrefutável identidade. Em 2011, o ex-presidente francês sinalizou que já se havia ultrapassado o momento de substituir o método de mensuração do Produto Interno Bruto (PIB), buscando novas maneiras de acoplar o “sentido da vida” ao do desenvolvimento econômico. Saiba mais...

 

Conceito de trator agrícola estreito

O trator estreito de rodas é descrito em normas internacionais como o trator agrícola ou florestal que tenha um vão livre vertical de até 600 mm, uma bitola menor que 1150 mm e uma massa sem lastro de pelo menos 600 kg. Devido às suas características reduzidas oferecem menos condições de segurança e estabilidade mesmo portando estrutura de proteção na capotagem (EPC), sendo muito usados nos sistemas de produção de frutas e frutos. Por este motivo são normalmente conhecidos como tratores fruteiros ou cafeeiros. O uso de trator na fruticultura foi intensificado após a segunda guerra mundial, sendo que no Brasil a expansão ocorreu na década de 70 (PECHE Fº et al, 2012). Muitos modelos são empregados na agricultura brasileira. Segundo Rondelli e Molari (2004) como conseqüência da expansão do mercado para tratores estreitos em pomares e vinhedos, a Comunidade Européia e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no final da década de 80, estabeleceram diretivas e norma de ensaio para avaliar a resistência das EPCs montadas neste tipo de trator. Saiba mais...

 

Tipos de mudas de Maracujazeiros (Passiflora edulis)

O sucesso na implantação de um pomar de maracujazeiros depende da obtenção de mudas de qualidade que proporcionam alto pegamento no campo, com bom desenvolvimento inicial (Pio et al., 2004). A produção de mudas de maracujazeiro em grande escala tem sido feita utilizando-se como recipientes bandejas, tubetes e sacos plásticos (10 x 20 cm ou 18 x 30 cm). Lopes et al. (1999) destacaram que a semeadura em tubetes apresenta algumas vantagens quando comparada ao sistema tradicional de sacos plásticos, tais como: redução da ocorrência de pragas e doenças, economia com a mão de obra e substrato, facilidade no transporte e manuseio das mudas e otimização das áreas dos viveiros. Saiba mais...

 

Desenvolvimento de um modelo de educação ambiental agrícola no centro experimental central, do Instituto Agronômico (IAC)
Desenvolveu-se no Centro Experimental Central (CEC), do Instituto Agronômico (IAC), Campinas-SP, um modelo de Educação Ambiental Agrícola com linguagem apropriada a alunos do ensino fundamental. De forma prática e objetiva, mostraram-se os resultados das pesquisas e as vantagens das boas práticas agrícolas, visando à sustentabilidade ambiental. Após levantamento de literatura, optou-se por um modelo de integração escola e campos experimentais agrícolas. O modelo foi composto pelas etapas: a) aulas teórico-práticas em classe; b) visitação aos campos agrícolas; e, c) retorno à escola para avaliação. Em todas as etapas procurou-se trabalhar com material didático adequado às respectivas séries do ensino fundamental, como: maquetes, folhas para produção de desenhos e textos, canetas e lápis coloridos, máquina fotográfica, filmadora, partes de plantas, maquinários agrícolas, solos e restos vegetais. Todo o material produzido nas etapas acima foi avaliado pela equipe do projeto e resultará na edição de um vídeo institucional modelo, para aplicação no programa de educação ambiental agrícola do CEC. Três escolas particulares foram selecionadas ao desenvolvimento do projeto: Colégio Progresso, Escola Comunitária de Campinas e Colégio Presbiteriano. O modelo aplicado aos alunos dessas  escolas foi considerado altamente positivo, pois ocorreu maior aproximação e interesse dos alunos ao ambiente rural regional, aumentando a sensibilidade dos envolvidos para questões da sustentabilidade agrícola e ambiental. Essa experiência será mantida pelas escolas do projeto e aperfeiçoada pelo CEC em novos estudos de educação ambiental agrícola, inclusive para diversos tipos de públicos, desde crianças, adolescentes, universitários até grupos de agricultores e visitantes em geral, interessados em conhecer in locu o trabalho de pesquisa realizado pelo IAC. Saiba mais...

 

Jogo do Empurra
Excetuando-se o preço médio recebido que exibiu um ligeiro incremento (1,1% apenas), todos os demais componentes da balança comercial do café (volume e valor) tiveram pior desempenho na comparação entre os primeiros semestres de 2011 e 2012. Houve forte encolhimento nos embarques de robusta (redução de 67%) e de arábica (menos 20,3%), repercutindo na diminuição na quantidade exportada total de café verde (baixa de 24,7%). Sem dúvida, não há nada para se comemorar diante de tais resultados. Não fosse o café um produto capcioso e a memória do brasileiro curta, por aqui pararíamos. O ciclo bienal da cultura não é assunto somente para a classe agronômica e cafeicultores terem o que falar, mas ao contrário, é componente que também pauta a dinâmica dos negócios. A comercialização ocorrida no primeiro semestre de 2012 pertence a um ciclo de baixa, com menor oferta de produto, devendo, portanto, ser comparado com período em que o mesmo fenômeno se sucedeu, ou seja, o primeiro semestre de 2010. Saiba mais...

 

Mandiocultura sulmatogrossense: desafios atuais frente ao novo cenário agrícola

No setor sulcroenergético, o Estado tem sido apontado como fronteira de expansão e os números, de fato, revelam essa realidade, haja vista que, no período compreendido entre 2000 e 2011, houve um acréscimo de 480% na área plantada de cana-de-açúcar e de 634% na sua produção, que representa aproximadamente, 37 milhões de toneladas. Outras atividades que merecem destaque, pela realidade e potencial que representam, são aquelas voltadas à cadeia produtiva que envolvem as florestas artificiais, em particular o eucalipto, a ponto da celulose ser atualmente uma das principais pautas de exportação do Estado. Além disso, existem perspectivas de aumento de produção do carvão vegetal e de madeira serrada em Água Clara e Ribas do Rio Pardo, da utilização da madeira para o setor moveleiro em Nova Andradina e o grande potencial da seringueira, cuja área plantada tem aumentado nos municípios de Cassilândia, Paranaíba e Aparecida do Taboado. Saiba mais...

 

Macaúba no mercado de bioenergia

Em julho deste ano, a macaúba foi tema, pela primeira vez, de um curso na tradicional Semana do Fazendeiro da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que está em sua 83ª edição. O treinamento foi ministrado pelo professor da UFV Sérgio Motoike, um dos pioneiros na pesquisa com a palmeira oleaginosa no Brasil. A pesquisadora da Embrapa Agroenergia Simone Fávaro ministrou palestra no curso sobre as potencialidades do óleo de macaúba e o aproveitamento de coprodutos. Cerca de 2.500 produtores rurais participaram da Semana, na qual foram oferecidos dezenas de outros cursos gratuitos. Simone explica que a macaúba produz dois óleos. Um deles é extraído da polpa e tem características favoráveis tanto para a alimentação humana quanto para a produção de biodiesel. O alto teor de ácido oleico do produto (chega a 60%) e sua resistência à armazenagem favorecem a fabricação do biocombustível. A produtividade desse óleo na planta também é alta. “Mesmo sem melhoramento genético, consegue-se produzir cerca de 4.000 quilos de óleo por hectare”, diz a pesquisadora. A produtividade da soja, principal matéria-prima para biodiesel hoje, é de 500 kg de óleo/ha. Saiba mais...

 

As Boas Intenções

O forte declínio das cotações do café arábica que se iniciou entre setembro e outubro de 2011, alcançando a mais intensa depreciação em junho de 2012, quando as cotações se aproximaram dos R$365,00/sc. para cafés finos, deixou todos que de alguma forma participam desse mercado completamente atônitos. Creditar, exclusivamente, à crise financeira a baixa nas cotações não parece posicionamento acertado, tendo em conta que os reflexos sobre o consumo da bebida não foram na mesma intensidade com que atingiram outros itens de consumo. Ademais, não se percebe qualquer notícia de recomposição de estoques mesmo tendo em conta a safra de alta brasileira e a formidável safra vietnamita. Inegável que a crise financeira (banco e das dívidas soberanas de países centrais) forçou os grandes players da torrefação a acentuar o emprego do robusta na composição das ligas, e esse fato passou a pressionar para baixo as cotações do arábica2. Essa estratégia, entretanto, tem curta duração, pois como já se observou em outras ocasiões em que as cotações do arábica dispararam, carregar em robusta as ligas acaba se refletindo em encolhimento do mercado. Saiba mais... 

 

Acerto na dessecação da Braquiária antes da semeadura da soja

Sobre a escolha da braquiária e do método de implantação para o consórcio, Ceccon afirma que esta é uma decisão tomada pelo técnico e pelo agricultor. "A Portaria do Zoneamento Agrícola [nº 24/2012 do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa)> não discute esses critérios. A responsabilidade do sucesso recai sobre a decisão técnica, tendo em vista que a espécie forrageira associada ao método de implantação define se o consórcio será para a formação de pasto permanente, ou de palha para proteção do solo e também de pasto para alimentação de animais", diz. Para formação de pasto permanente, indica-se uma cultivar de Brachiaria brizantha ou B. decumbens, ou um Panicum, que utilizando "subdoses de herbicida específico para diminuir o crescimento inicial da forrageira e ter boa produtividade do milho, com posterior formação da pastagem". Em caso de produção de palha ou de alimento para os animais, entre a colheita do milho e a semeadura da soja no próximo verão, a indicação é a Brachiaria ruziziensis. "Mas deve ser implantada com mais quantidades de sementes e melhor distribuição na área, para proporcionar maior oferta de pasto após a colheita do milho", explica Ceccon. Saiba mais...

 

Consórcio milho-braquiária cada vez mais perto do agricultor

Em condições de safrinha, a forrageira pode ser semeada simultaneamente com o milho a fim de se beneficiar das poucas chuvas do período para seu estabelecimento, mas isso requer ajuste na população da forrageira para diminuir a competição com o milho. O método da linha intercalar é o método que possibilita a implantação da braquiária em profundidade adequada, com menor consumo de sementes, menor competição com o milho e quantidade suficiente de palha para uma boa cobertura do solo. Salienta-se que existe grande relação entre os objetivos do cultivo consorciado com as espécies forrageiras a serem utilizadas, com as modalidades de implantação e com o manejo a ser aplicado na braquiária durante o cultivo. Com isso, o técnico e o agricultor têm a liberdade na escolha da espécie e do método de consórcio, mas assumem a responsabilidade sobre o sucesso da tecnologia. Saiba mais...

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